RESUMO
GARDNER, Howard. ESTRUTURAS DA MENTE. In: GARDNER, Howard. INTELIGENCIA: VISOES ANTERIORES. Porto Alegre: Artes, 1994. p. 10-23.
Franz Joseph Gal medico e cientista, no tempo de escola observou nos alunos de olhos proeminentes que tendiam a ter boa memória. Ele apegou- se a essa ideia e desenvolveu uma disciplina chamada “frenologia”. Essa ideia é simples, os crânios humanos diferem uns dos outros, assim um especialista seria capaz de determinar os pontos fortes, as fraquezas e as idiossincrasias de seu perfil mental. Mas posteriormente foi possível apontar falhas na doutrina frenologica, o tamanho do cérebro não apresenta correlação nítida com o intelecto do individuo. Foi possível notar que indivíduos com cérebro muito pequeno, alcançaram enorme sucesso, e com cérebros pesados são às vezes ignorantes e com muitas frequências decididamente medíocres. Gall esteve entre os primeiros cientistas modernos a enfatizar que diferentes partes do cérebro intermediam diferentes funções. Assim propôs outras ideias férteis, não há poderes gerais: percepção, memória e atenção, há sim diferentes formas das mesmas para cada uma destas. A Psicologia como ciência iniciou-se na segunda metade do século XIX. Os psicólogos buscaram entender pelas leis de faculdades mentais “horizontais” amplas capacidades como memória, percepção, atenção associação e aprendizagem. Essas faculdades continuam até hoje e faz pouco contato com achados que emanam das ciências do cérebro. No inicio do século XX, Theodore Simon, Binet, projetou os primeiros testes de inteligência para separar crianças com retardo e em classificar crianças adequadamente em sua serie correspondente. As maiorias dos estudiosos da psicologia estão agora convencidos que o entusiasmo em relação os testes de inteligência foi exercido e há inúmeras limitações nos instrumentos aos quais deveriam ser colocados. Ao ponto de algumas autoridades alegarem que o QI não é em nenhum grau herdado. Thurstone, acreditava na