resumo
A apreciação do processo do Serviço Social no marco da autocracia burguesa indica que o movimento da dinâmica profissional. A autocracia e a sua ultrapassagem revelam que sob ela, o Serviço Social desenvolveu potencialidades sem as quais não apresentaria as características com que veio atravessando a década de oitenta. O Serviço social se depara o observador contemporâneo configura-se como um calidoscópio de propostas teórico-metodológico. Já na segunda metade dos anos setenta, em visível relação com a consolidação do mercado nacional do trabalho e a cristalização da condição assalariada do profissional emergem formas de organização da categoria que transcendem os moldes legal-tradicional, o conselho federal de assistente social/CFAS e seus conselhos regionais/CRAS – forma cada vez mais próxima dos instrumentos sindicais de representação e luta. Nos anos oitenta, tais formas se concretizam na revitalização de inúmeros sindicatos, na criação de outros e na associação nacional de Assistência Social. Um cenário que vai além das requisições da autocracia burguesa ao Serviço Social. Nele não comparecem somente traços de funcionalidade e consequência com o regime autocrático burguês e suas demandas especificas, mas também núcleo vetores que segregavam elementos de oposição e contestação. A expansão das agencia de formação o recrutamento do pessoal docente adquiriu na renovação do Serviço Social. Na primeira metade dos anos setenta, enquadrado na universidade da ditadura, este segmento participou da resistência possível e não raro vinculou-se ao marxismo acadêmico, um processo global, que envolveu a profissão como um todo as modalidade da sua concretização, em decorrência da laicização. Esta claro que, entre os anos quarenta e sessenta, no campo profissional, destacaram se inúmeros Assistentes Sociais que, mercê do seu trabalho enquanto tais alcançaram um reconhecimento publico entre