Resumo
CAMPUS HERÓIS DO JENIPAPO
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA – BLOCO I
DISCIPLINA: EPISTEMOLOGIA DA GEOGRAFIA
PROFESSOR: SERGIANO
FILIPE LEITE VERAS
RESUMO
CAMPO MAIOR – PI
JUNHO/2014
SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova: da crítica da Geografia a uma Geografia crítica. 6ª ed. São Paulo: EDUSP, 2004. PP: 143-190.
RESUMO
CAPÍTULO 10: UMA TENTATIVA DE DEFINIÇÃO DO ESPAÇO
DEFINIR A GEOGRAFIA OU O ESPAÇO?
De todas as disciplinas sociais, a geografia foi a que mais se atrasou na definição do seu objeto.
Em 1969, o geólogo P. Rat disse o seguinte: “pode-se dizer que não há fatos geográficos, mas uma maneira geográfica de considerar cada conjunto de fatos”. A multiplicidade de definições da geografia está, assim, longe de ajudar o seu próprio desenvolvimento. Também devido ao seu atraso no campo teórico-metodológico e o seu isolamento, o objeto explícito da disciplina – o espaço social – foi sempre deixado em segundo plano.
A divisão do trabalho científico consiste em cada ciência particular se ocupar de um dos aspectos da sociedade. Não há fronteiras ou limites precisos entre cada ciência. Mas se não se é capaz de reconhecer o domínio de uma ciência, pode-se cair naquilo que Durkheim falava em relação à sociologia, o perigo de ver sua esfera de ação estender-se ao infinito.
O PROBLEMA DA AUTONOMIA E DAS CATEGORIAS ANALÍTICAS
A parcela ou aspecto da vida social vem a ser o objeto de cada disciplina particular. Porém, a identificação do objeto será de pouca significação se não formos capazes de definir-lhe as categorias fundamentais. Devemos centralizar nossas preocupações em torno do espaço como produto histórico: sua gênese, funcionamento e evolução.
A lista das razões por que as ciências que colaboram para a construção de um método interdisciplinar para a definição do espaço está sempre mudando devido: o progresso científico; a posição filosófica ou ideológica do pesquisador; e o momento