Resumo
A teoria da evolução ganha preferência quando se trata de humanos, exatamente por que ela é uma teoria que abrange não apenas os humanos, mas todo o mundo vivo. Sendo assim, podemos dizer que, este é o grande poder do evolucionismo. Mas ao mesmo tempo é um grande perigo também, pois apartir desse mecanismo, é que surgem as dúvidas que fazem com que as discurções sobre como surgiu à humanidade sejam abordadas.
A evolução não é apenas um processo ou acontecimento que ocorre ao longo do tempo, mas sim o resultado de um mecanismo operativo pelas quais as transformações se dão (FOLEY, 2003, p. 40).
Interessante salientar que, até o final do século XIX, a visão soberana era que Deus era o Criador de tudo o que existe. Com o surgimento da teoria evolucionista houve um grande movimento contrário ao Darwinismo, pois afirmavam que tal teoria negava o Deus Criador. Os grandes mestres da patrísta e da escolástica, Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino, nos alertam para a compreensão da criação – evolução. Santo Agostinho no seu tratado sobre a visão bíblica da criação, intitulado, “sobre o significado literal do Gênesis” e Santo Tomás de Aquino quando encaminha sua reflexão sobre como a natureza foi criada, na Suma Teológica, deixam claros que os conflitos com a teologia em virtude das perspectivas evolucionista precisam ser tratados com um diálogo que produza mais aproximações do que distanciamentos.
Grande parte do trabalho realizado no século XX sobre a evolução do comportamento humano e animal, nos departamentos de zoologia, psicologia e antropologia, em laboratórios e no campo, constitui numa continuação desse debate. O prestígio dos macacos eretos, dos anjos e da singularidade humana subiu e caiu, à medida, que surgiam novos resultados e novas ideias.
Não faz sentido perguntar se viemos ou não do macaco, porque, na verdade, todos nós somos macacos. Esse pensamento não é uma brincadeira. Na verdade, alguns livros importantes confirmam isso com muitos e