Resumo
Para todas as pessoas a justiça é entendida como o caráter que faz a pessoa agir, pensar e desejar de forma justa, e com isso serão os respeitadores da lei, já a injustiça é entendida pelo oposto, e esses serão os sem lei e ímprobos.
Justiça é a maior das virtudes, sendo assim, ela é completa porque a pessoa que a possui pode exercer sua virtude não só em relação a si mesma, como também irá exercer aos que vivem ao seu redor.
Um homem injusto procura sempre seu próprio beneficio, para ele não importa o próximo e se precisar ir contra as leis, ele irá. É considerado ganancioso, desonesto, e trará problemas para as pessoas que vivem ao seu redor e consecutivamente desarmonia para os mesmos. Também é injustiça o excesso e a falta.
Ter muito pouco é ser sua vítima e ter demais é agir injustamente. Mas, nem todos os que agem injustamente são injustos, um homem que comete adultério pode até saber quem é a mulher com a qual deita, mas não faz isso pelo pecado, mas pela paixão. Dessa forma, ele cometeu uma injustiça, mas não é considerado injusto. Isso também pode ser considerado em outros casos.
Aristóteles afirma: “Sendo os atos justos e injustos aqueles que descrevemos, um homem age de maneira justa ou injusta sempre que pratica tais atos voluntariamente. Quando os pratica involuntariamente, ele não age nem injusta nem justamente, a não ser por acidente (ou seja, fazendo coisas que resultam em justiças ou injustiças). E o que determina um ato justo ou injusto é o caráter voluntário ou involuntário do ato. (página, 118-119).
Aristóteles esta arrumando as partes da justiça, que deve pautar e organizar as relações humanas de uma forma moral e virtuosa. Nem sempre o justo é o melhor para a justiça, como nem sempre a lei é o melhor para a legalidade. Nas relações de justiça e de injustiça, existe uma justiça não em relação a ele mesmo, mas entre algumas partes.
“Metaforicamente e em virtude