resumo

Disciplina: Língua Portuguesa Instrumental
Data: 2013

Resumo da reportagem Ensino Religioso e escola pública: uma relação delicada

De acordo com a constituição brasileira e a lei de diretrizes e bases (LDB) a escola pública pode oferecer ensino religioso, desde que não sejam obrigatórias para os alunos e a instituição assegure o respeito à diversidade de credos e coíba o proselitismo. A fé é direito de todos, porém a escola pública não é o local mais indicado para se aprender religião, e existem três motivos para esta afirmação. O primeiro está ligado a dificuldade em se cumprir a lei, há também a questão da diversidade. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que
64,6% da população brasileira se declara católica, 22,2% evangélica, 2% espírita, 3% outras religiões e 8% sem religião. Não há garantias de que todos os grupos religiosos serão inclusos. O segundo motivo é a liberdade de escolha, cabe a cada um escolher sua religião e respeitar a dos outros, porém, não há como assegurar que o professor de religião, não irá impor a sua própria. O terceiro motivo diz respeito a escola, cuja função é ensinar os diversos campos do conhecimento, mas, há quem defenda a tese de que o ensino religioso pode tratar de moral, quando os alunos devem aprender analisar seus atos e suas consequências. O estado brasileiro é laico e deve se manter neutro a temas religiosos, embora, na prática não é o que acontece nas instituições e isso, aumentam os riscos de constrangimentos e eventos de bullying. Mesmo em escolas que não oferecem ensino religioso existem práticas referentes ao assunto. Segundo respostas dadas por
54.434 diretores ao questionário da Prova Brasil 2011, independentemente de oferecer a matéria,
51% das escolas cultivam o hábito de cantar músicas religiosas ou fazer orações no período letivo, no horário de entrada ou da merenda. A fé é liberdade de todos, porém, espera – se não haver imposição de suas