resumo
A organização da sociedade
A principal atividade econômica no Egito sempre foi a agricultura, que estava intimamente vinculada ao desenvolvimento das obras públicas de irrigação: as terras eram regadas artificialmente por meio de canais. Nas entressafras, a pesca, a caça, o trabalho em obras públicas, a construção de palácios, túmulos, embarcações e o artesanatos substituíam as atividades agrícolas. Além de ser grande proprietário de terras, o Estado egípcio controlava as atividades econômicas: regulamentava o comércio, recolhi impostos e taxas, além de organizar a construção de obras públicas e o trabalho coletivo.
Havia ainda os escravos, em número bem menor, que trabalhavam na edificação de obras públicas. Tratava-se de indivíduos provenientes de povos derrotados nas guerras ou de pessoas que não tinham como pagar seus impostos e honrar seus compromissos.
A unificação política
Contrastando com a autonomia das cidades mesopotâmicas, o Egito mantinha um forte Estado centralizado, sob comando do faraó. Todavia, esse processo de comunidades que aglutinavam várias aldeias, os nomos. Em 3500 a.C. , vários nomos uniram-se, originando dois reinos: o do Alto Egito (sul) e o Baixo Egito (norte). Mais que um governante comum, o faraó era considerado encarnação divina, isto é, um deus vivo. Na prática, para que seu poder pudesse estar presente a todo momento e em qualquer lugar, ele mantinha uma grande e eficiente máquina burocrática.
As sociedades nigerianas e senegalesas
Na vasta área central conhecida como Sudão, a região ao ocidente, constituída pelo sistema fluvial formado pelos rios Níger, Volta e Senegal, exerceu forte atração sobre as populações subsaarianas originalmente nômades. Na região do rio Níger, voltada para o golfo de Benin, encontravam-se fulas, hauçás, iorubas e daomeanos, entre outros povos. Além da fertilidade que proporcionavam, os rios facilitavam a locomoção e o transporte de mercadorias por meio de canoas. Gradativamente