resumo
Prevenção de Riscos de Desastres
Oficina do Eixo Meio Ambiente, Clima e
Vulnerabilidades
Realização:
Apoio:
Eletronuclear, Fiocruz e
Fundação Banco do Brasil
Dezembro – 2012
SUMÁRIO
1 – Apresentação
2 – Desastres
3 – Redução de Riscos
4 – Consequências dos Desastres e Redução de Danos
5 – Instrumentos de Prevenção e Socorro
6 – Plano Nacional de Gestão de Risco e Respostas a Desastres
Naturais
7 – Saiba como Agir
8 – Glossário
9 – Fontes
1 - APRESENTAÇÃO
O Atlas Brasileiro de Desastres Naturais mostra que, entre 1991 e julho de 2012, foram registradas 31.909 catástrofes no país, das quais 73% ocorreram na última década. Foi uma média de 1.363 catástrofes por ano, de acordo com levantamento do Ministério da Integração Nacional.
Os principais desastres registrados foram estiagem e seca; inundação brusca e alagamentos; inundação gradual; granizo; ciclones e vendavais; tornado; geada e incêndio florestal; deslizamentos; erosão. Embora tenha ocorrido um aumento generalizado em todos os tipos de catástrofes, os deslizamentos (movimentos de massa) registraram o maior avanço nessas duas décadas. Entre os anos 1990 e 2000, houve uma alta de 21,7 vezes no número de ocorrências. Mas as secas continuam sendo o evento mais frequente no país.
De acordo com o Banco Mundial, o impacto econômico dos desastres naturais nos últimos cinco anos, no Brasil, foi de R$ 15 bilhões. Mas, qual a dimensão do impacto social e ambiental desses eventos extremos?
Além das perdas humanas, que são irreparáveis, e das perdas materiais contabilizáveis, os eventos extremos podem acarretar diversas outras perdas para as pessoas atingidas, comprometendo aquilo que lhes confere identidade. Desastres de grandes proporções podem desestruturar todo o sistema de referências no qual a vida de uma pessoa se apóia.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), tudo indica que os desastres meteorológicos vão aumentar com o aquecimento do