resumo
No primeiro capitulo do texto, o autor Carlo Rodrigues Brandão afirma que “ninguém escapa da educação”, e que ela estar em todos os lugares. Portanto, não existindo uma forma única de educação, o autor aponta o exemplo de uma carta enviada pelos índios das seis nações, como resposta aos governantes norte americanos depois de um acordo de paz entre eles. O teor desta carta gira em torno da recusa que os índios fizeram à oferta dos Virginianos em educar os seus jovens índios com base em sua cultura branca e dita “civilizada”, deste modo, deixando de lado a tradição e costumes indígenas. Os chefes da tribo escreveram na carta resposta, que a idéia de educação do homem branco não era a mesma e, tampouco, superior que a educação do índio. Esta carta deixava claro que a formação escolar dos virginianos de nada servia na vida da floresta.
As argumentações do primeiro capitulo mostram que existem diferentes formas de educação e que em cada grupo ela estar inserida como parte do cotidiano e do seus costumes, e pode ser aprendida e repassada com, ou sem ajuda, de métodos específicos como: professores, classes, livros e escolas. A educação segundo Brandão “é como uma fração do modo de vida dos grupos sociais que criam e recriam, entre tantas outras invenções de sua cultura, em sua sociedade”. Assim, a educação pode encontrar-se de diversas maneiras: educação dominante, educação livre ou educação imposta por um sistema autoritário.
QUANDO A ESCOLA É A ALDEIA
Neste segundo capitulo o autor afirma que a educação não se vincula, necessariamente, no espaço escolar. Ou seja, em todo local pode existir o repasse da educação. Ele aborda que a educação pode ser transferida através de exemplos dos antepassados, que são transmitidos e aprendidos pela observação. Brandão aponta como exemplo os animais que por instinto de sobrevivência ensinam o que sabem a os seus filhotes, para que estes, depois, aprendam a viver por conta própria.