Após a tomada de posse do governo por João Goulart em 7 de setembro de 1961, o país começou a passar por uma série de problemas de caráter organizacional, o que gerou um crescente sentimento de insatisfação nas mais diversas camadas da sociedade. Castelo Branco assumiu o poder em 15 de abril de 1964 e em seu governo fora adotada uma política econômica anti-inflacionária que causou desemprego e provocou a diminuição dos salários. Centenas de pequenas empresas faliram. O governo incentivou os investimentos estrangeiros as exportações e a produção de bens duráveis, porém a concentração de renda provocou a disparidade social. Também se pôs em prática o PAEG - Plano de Ação Econômica do Governo, o qual tinha o objetivo de frear a inflação, recuperar o crescimento econômico e melhorar a imagem do país no exterior possibilitando a contratação de empréstimos. Enquanto isso, o mercado consumista cresceu, porém a classe média fora quem usufruiu, pois eram os únicos que tinham dinheiro em mãos para gastar, não permitindo que as camadas populares fossem favorecidas. O governo propôs um programa de ajuste fiscal rigoroso, com aumento das receitas e redução das despesas públicas e um controle rígido de emissão de moeda. Para conter a expansão dos salários, o plano recomendou reajustes vinculados ao aumento da produtividade. Foram realizadas reformas estruturais em vários níveis. Apesar da violenta repressão policial, os opositores começaram a despontar com muito mais intensidade no governo de Costa e Silva, fazendo pronunciamentos, movimentos, passeatas. Diante de tal resistência da população, foi-se determinado o fechamento do Congresso e decretou-se o AI – 5. Com relação a economia, o governo Médici foi marcado por um período de intenso desenvolvimento industrial e crescimentos das exportações, mas que não se sustentou por muito tempo, já que provinha de uma situação externa favorável, não era mérito do país. A oposição, apercebendo-se da falta de eficácia do