Resumo
Muitas são as vivencias que temos em sala de aula. Certos de que nossas idéias e verdades não são definitivas, acreditamos na necessidade de reaprender constantemente por meio de nossas ações, seja ela individual ou coletiva. A diversidade não se opõe à igualdade. A desigualdade socialmente construída é que se opõe à igualdade, pois supõe que uns valem menos que outros. No entanto, nós, profissionais da educação, necessitamos de uma disponibilidade interna para enfrentarmos as inovações, condição que passa a requerer uma postura diferenciada de fazer acontecer a verdadeira educação. Essas idéias se manifestam na escola de uma forma clara ou implícita.
A educação está intimamente ligada a essas relações de poder, que lhe dão um caráter fundamentalmente político. O poder se manifesta por meio das linhas divisórias que separam os grupos sociais em termos de classe, etnia, gêneros e outros. Essas divisões constituem tanto a origem, quanto o resultado de relações de poder. As diferenças se concretizam em diversos aspectos, tais como: sociais, físicos, religiosos, éticos, de gêneros, entre outros.
A inclusão é a participação ativa e efetiva de todos os alunos no processo de aprendizagem.
Mantoan (2003, p 24) compreende que a inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, pois não atinge apenas alunos com deficiência e os que apresentam dificuldades de aprender, mas todos os demais” Nessa concepção, a escola tem que se reestruturar para melhorar a qualidade de ensino e atender aos alunos que fracassam na sala de aula, garantindo o desenvolvimento de todos.
A trajetória histórica da educação especial passou por três períodos: Normalização, integração e inclusão. A vantagem destes ideários é que abriram a possibilidade da convivência com as diferenças, sendo que a interação com o outro, o intercambio e as trocas sociais e culturais entre os diferentes e os desiguais são sempre enriquecedoras. A vantagem destes ideários