Resumo
Existe de fato uma corrida evolutiva entre economias em desenvolvimento, a posição de destaque do Brasil está sob constante ameaça, já tendo sido superada por países do Sudeste Asiático em vários quesitos. Trata-se de ineficiência quanto à produtividade, do real interesse, como nação, de aprender, perseguir a excelência, a lentidão no progresso é tamanha, que o país sofreria com a demanda turbinada por um ciclo de crescimento em um período de cinco ou seis anos sob uma expansão da economia de cinco ou seis por cento ao ano. Em alguns dos melhores ambientes que o Brasil tem a oferecer, obtêm-se exemplos do jeitinho brasileiro, Quebra-se a regra estabelecida e se instaura a lei do salve-se quem puder. Eficiência não é dar um jeito para tudo, é fazer mais e melhor, mais rápido e barato, perseguir a forma ideal de produzir os melhores resultados, com correção e análise, coisas que não fazem parte do repertório da maioria dos brasileiros. Consideram inútil o esforço para se aperfeiçoar, ignorando a busca pelo ótimo porque o bom já esta bom, não encarando as situações, resolvem parcialmente os problemas, quando poderiam ser solucionados por completo, e assim continuam ineficientes, alimentados por uma visão em curto prazo, vivendo a lei do cada um por si. Preferindo o que esta fácil, mais a mão, se contentam com o que dá para o gasto. O Brasil não se interessa que seus sistemas funcionem, para não definhar a sua maior indústria, a da corrupção e do jeitinho, que se faz tão presente que tem se tornado uma virtude acional, desenvolvendo tanto na exceção que se esquecem de aprimorar a regra. E a regra atrofiada reforça a necessidade da exceção. Tornam-se indolentes. Sê há ordem, são contra. Se há uma organização maior, insurgem no silêncio. Assim, só tomam providencias quando a situação fica insustentável. O governo só investe em energia quando o país se defronta com o apagão. E aceitando o tosco vão tomando o medíocre por bom, e se acostumam com o imperfeito.