Resumo
Paulo Freire, desde o início de sua vida como educador, optou claramente por estar do lado dos oprimidos, pois conhecia de perto as injustiças sociais que se abatiam sobre a classe mais pobre. Foi pioneiro no Brasil, a partir de meados dos anos 60, na utilização de métodos revolucionários voltados para a alfabetização de adultos que, além de alfabetizá-los, também os politizavam. Paulo Freire foi exilado no Chile, onde continuou sua prática libertária de educação. Em 1980, retornou ao Brasil e deu continuidade às suas ideias de educação libertária e conscientizadora. Em maio de 1997, morreu vítima de um ataque cardíaco.
Um livro dividido em três capítulos onde fala da grande arte que é educar. Com diversos subtítulos que mostra o caminho que o professor deve seguir sendo um profissional competente e que possui esta profissão por que realmente ama. Seu público alvo, sendo estes docentes formados ou em formação, insistindo que formar um aluno é muito mais que treinar e depositar conhecimentos simplesmente; é mais do que ensinar técnicas de desenvolvimento. E que, para formação, necessitamos de ética e harmonia. Complementa que as mesmas precisam estar vivas e presentes na prática educativa, sendo esta a responsabilidade do professor.
No capítulo um nos informa que não há docência sem discência, ou seja, não existe professor se não existir alunos. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Quando ele diz que “ensinar exige rigorosidade metódica” mostra que sua metodologia de ensino deve ser altamente instigadora, trazer à tona do aluno que o que ele quer. E que “Ensinar exige pesquisa”, pois professor que não pesquisa é mero transmissor de conhecimentos. Quanto nos fala que “ensinar exige respeito aos saberes dos educandos” mostra-nos que o professor não é dono do saber e deve respeitar a forma do aluno falar e os conhecimentos prévios que ele tem, pois isso servirá de ponte para o aprendizado do aluno. “Ensinar