Resumo: “Os novos princípios do urbanismo” de François Ascher
Na introdução o livro se inicia sintetizando a relação entre a evolução urbana e o homem e que a nossa percepção a esse desenvolvimento é muito tímida. O homem tem medo da mudança, isso se apresenta claramente no contexto urbanístico pois para nós, os lugares mais antigos nos passam uma segurança de maior organização e urbanidade. Estudos indicam que a transformação da cidade está apenas no começo, a ciência, as relações pessoais, a tecnologia e economia estão em crescente mutação e estas necessitam de um acompanhamento de gestão. O foco do livro é procurar esclarecer que essas mudanças na cidade implicam em uma atuação urbana e que essa apresenta muitos desafios a serem enfrentados.
No capítulo quatro, apresenta-se o contexto da terceira revolução urbana, a evolução das relações interpessoais, da tecnologia, e até mesmo da mudança da natureza implicam para uma nova fase do urbanismo chamada de neourbanismo. Nesta nova fase um dos maiores desafios envolve a noção dos limites entre o espaço público e o privado em uma sociedade cuja as necessidades são muito diversificadas. O autor portanto apresenta diversas propostas que buscam solucionar esses desafios urbanísticos.
O primeiro desafio a ser solucionado é manejar projetos urbanos em contextos incertos. Diferentemente do urbanismo moderno, o neourbanismo busca se adaptar a um futuro incerto e portanto utiliza-se da estratégia para articular as divergências no espaço. Para tanto o urbanista planeja projetos que tem a função de analisar e negociar tais situações.
A segunda proposta do neurbanismo é priorizar os objetivos em relação aos meios incentivando o setor público e o privado a realizar tais demandas. Para isso necessita-se de novos projetos e regulamentações e um meio de qualificar e quantificar as características agradáveis de um lugar. Este novo urbanismo precisa formular regras que sejam tanto motivadoras e limitantes. Neste caso, é