Resumo : “História da sexualidade, capítulo Nós vitorianos” de Michel Foucault.
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica
A obra de arte sempre foi reprodutível, o feito dos homens sempre pôde ser imitado. A reprodução técnica da obra de arte é algo relativamente novo que se impôs no decorrer da história. A xilogravura e outras técnicas mais antigas foram deixadas um pouco de lado com a chegada da litografia - técnica de gravura sobre uma pedra – uma técnica de reprodução que possibilitou evoluções, através dela foi possível serem desenhadas formas diferentes todos os dias se assim quisessem.
Após esse tipo de arte outra revolução ficou por conta da invenção da fotografia que espalhou-se muito rapidamente, posterior a isso , o cinema e o processo de reprodução de imagens alastrou-se; só depois pôde surgir também a reprodução técnica do som.
A reprodução técnica transformou-se de tal maneira que as obras de arte eram como objetos dela, seus dependentes, conquistando um lugar entre os procedimentos artísticos.
A reprodução técnica peca no aspecto autenticidade, segundo Benjamin a reprodução das obras de arte necessitam do “aqui e agora”, o que se vincula a história da obra, as transformações ocorridas em todo o tempo é o que garante a obra sua originalidade. O autor dá exemplos quando há a perda disto: A fotografia se ampliada a imagem já ressaltam-se outros aspectos que não os originais, o som de uma orquestra ouvida em casa, quebram o encantamento; o de contemplar em sua forma, espaço, duração, local e até o material original de determinada obra de arte.
Quando esta essência se dissipa é como se também fosse perdido o seu testemunho. Este movimento de permissibilidade da reprodução atinge a aura da obra, o que seria único, transforma-se em fenômeno de massa, podendo ser visto ou escutado em diversas circunstâncias, como foi exemplificado anteriormente.
Este declínio da aura devido ao acolhimento da humanidade às