Resumo: ócio criativo cap7
718 palavras
3 páginas
Universidade Estadual do Rio de JaneiroFaculdade de Engenharia
Aluno : Lucas Dias Condeixa Data: 06/06/2011
Professor: Thales Pavadela
De Masi e o Ócio Criativo
Fora o teórico Alain Touraine o pai do termo, muito utilizado na obra “Ócio Criativo”, de sociedade “pós-industrial”, em 1969. Teóricos como ele defenderam na época, e defendem até hoje, de que a industrialização não seria mais o rumo da evolução humana. Ou seja, este visiona uma sociedade não focada na indústria de materiais, mas na produção de conhecimento e informação.
De Masi na obra “Ócio Criativo” vai além, ambicionando uma sociedade focada no não-trabalho, focada na criatividade e na arte. Como nos primeiros capítulos do livro, que é uma transcrição de uma entrevista, ele propõe que o trabalho hoje em dia tornou-se uma perda de tempo e uma barreira para a transição definitiva da sociedade industrial para a pós-industrial.
Uma grande vantagem que a sociedade tem hoje, como relatado no capítulo 7 da obra, seria que em nenhum outro momento da história humana não haveria o apoio da crença no acaso ou da religião ao projetarmos o nosso próprio futuro. O autor ainda cita a obra de uma assistente de Touraine, Zsuzsa Hegedus, “O presente é o Porvir” como uma mostra da idéia de que a sociedade possui uma grande capacidade de construir a realidade em que iremos viver, como na parte social, na parte energética, na parte ambiental, etc. Entra em foco a idéia de uma sociedade criativa, que planeja.
De acordo com as idéias de Zsuzsa, a inovação seria o centro desta nova sociedade. Para ela, a divisão internacional do trabalho se daria com os seguintes passos: ideação, decisão, produção e consumo. Posteriormente, com a influência de De Masi, esta iria adicionar mais dois passos a esta trajetória e concluiria que a ligação entre elas seria o marketing. Vemos o gráfico abaixo.
Quanto à divisão internacional do trabalho, De Masi aplica a idéia de Zsuzsa dizendo que esta seria