Resumo - ética protestante
A ética protestante e o “espírito” do capitalismo
Max Weber
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WEBER, Max. A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. São Paulo: Cia das Letras, 2009
Parte I: O problema
1. Confissão religiosa e estratificação social:
* Questão a ser enfrentada na obra: “o caráter predominantemente protestante dos proprietários do capital e empresários, assim como das camadas superiores da mão de obra qualificada, notadamente do pessoal de mais alta qualificação técnica ou comercial das empresas modernas” (p. 29). * Weber aponta que a pertença a uma ordem religiosa reformada não seria a causa desses fenômenos econômicos, mas sim a consequência deles. * Aponta também que a dominação católica não era tão rígida quanto a protestante: “não um excesso, mas uma insuficiência de dominação eclesiástico-religiosa da vida era justamente o que aqueles reformadores, que surgiram nos países economicamente mais desenvolvidos, acharam de criticar” (p. 31). * Questão colocada: por que houve a defesa burguesa desse rígido puritanismo? * Aborda a questão da diferença do ensino superior entre católicos e protestantes, bem como no desenvolvimento do operariado, bem como a relação entre ambos. * Descarta a hipótese de que grupos excluídos tendem a se desenvolver economicamente mais. * Afirma que, na verdade, o que é possível notar é que “seja como camada dominante ou dominada, seja como maioria ou minoria, [os protestantes] mostraram uma inclinação específica para o racionalismo econômico que não pôde ser igualmente observada entre os católicos, nem numa nem noutra situação” (p. 34). * Afasta também o binômio estranhamento-alegria com o mundo para fundamentar a diferença.
2. O “espírito” do capitalismo
* Parte de uma tentativa de definição da expressão “espírito” do capitalismo. * Necessária uma composição gradual a partir de cada