Resumo "o príncipe" ( nicolau maquiavel)
“O PRÍNCIPE” é na verdade, um guia de conselhos para governantes que, de acordo com a visão de Maquiavel, deveriam ignorar a moral e o respeito para permanecerem no poder.
O livro está dividido em vinte e seis capítulos.
Maquiavel começa O PRÍNCIPE descrevendo os dois principais tipos de governo: as Monarquias e as Repúblicas. O seu objeto de estudo é a monarquia. Ele discorre sobre a importância do poderio militar e a necessidade da completa dominação de um território novo, permanecendo no local e eliminando o inimigo, ele também ensina como lidar com as antigas leis existentes no território conquistado.
Para Maquiavel a base de todo o poder são boas leis e bons soldados, sendo a força o fator principal que assegura a manutenção do Estado, o que garante ao príncipe estabilidade. Essas bases são também os dois modos existentes de combater, mas como a primeira nem sempre é suficiente torna-se necessária a utilização da segunda. O príncipe deve então exercer a força e praticar o mal sempre que necessário, pois os fins justificam os meios, e não é vantajoso que se tenha todas as virtudes que se aparenta ter em sua imagem pública, pois senão não conseguirá fazer o que deve ser feito para manter-se no poder. Assim, os atos contra o povo devem ser feitos todos de uma vez só, e os a favor em parcelas para que a massa esqueça-se dos ruins e veja apenas os resultados e a paz.
Para a fundação de um Estado, dominando outro já existente, há três opções, a devastação do mesmo, sua habitação, ou deixar-lhe viver como suas próprias leis, pedindo apenas tributos e organizando um comando de confiança para geri-lo. Deverá precaver-se ainda mais caso o domínio antes seja uma república, pois um povo acostumado a ser livre não se curvará. O príncipe sempre precisará contar com os favores dos cidadãos locais para dominá-los, e deverá buscar ajuda nos privilegiados pela nova ordem imposta, mas o mais importante é nunca receber o