Resumo - O Príncipe - Maquiavel

O Príncipe nada mais é do que um guia de como chegar ao poder e se manter nele. A obra não busca um ideal – “como deveria ser” –, mas trata do real – “como realmente é” –, e não só dita os caminhos como também os exemplifica. É repleta de exemplos atuais – para a época – de como se deve e não deve agir, se tornando essencialmente comparativo.
“Os homens amam de acordo com seu próprio arbítrio, mas temem segundo a vontade do príncipe (...)”
Maquiavel deixa claro que o príncipe deve preferir ser amado e temido ao mesmo tempo, mas diz que, como é uma combinação muito difícil, deve se optar ser temido, por segurança, pois o temor é uma sensação manipulada por ele, dando-lhe um maior controle do povo, mas, se usado sozinho, pode gerar um sentimento de ódio. Desta forma, convém ao príncipe usar os dois de maneira que eles se limitem, se moderem.
Outro ponto, o qual me chamou atenção por sua visão a época, que pode, também, ser utilizada atualmente foi em relação ao exemplo: “(...) deve um homem prudente seguir sempre pelas sendas percorridas pelos que se tornaram grandes e imitar aqueles que foram excelentes, isto para que, não sendo possível chegar à virtude destes, pelo menos daí venha a auferir algum proveito;”.
Diante disto, o ensinamento que retiramos deste livro, para os dias de hoje, é que o líder deve ter a razão sempre a frente da emoção, não significa tratar mal e sim posicionar-se de forma a ganhar o respeito de seus colaboradores.