Resumo: o problema camponês na frança e na alemanha (engels)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CAMPUS DE PORTO NACIONAL
GEOGRAFIA

Discente: Rogério Castro Ferreira
REFERÊNCIA: ENGELS, Friedrich. Revista Neue zeit, 1894/1895. Publicado de acordo com o texto da revista. Traduzido do espanhol.

RESUMO: O PROBLEMA CAMPONÊS NA FRANÇA E NA ALEMANHA
A figura do camponês emerge como um fator essencialíssimo da população, da produção e do poder político. Os socialistas, sabendo desse fator, ponham o problema do camponês na ordem-do-dia.
A princípio o camponês só tem se manifestado, para com o poder político, com apatia, cuja causa está relacionada ao isolamento da vida real. Contudo, está apatia tem ajudado aos capitalistas. Desde o crescimento da atuação do movimento operário, os capitalistas têm induzido os camponeses a enxergarem os proletários como os divisores de suas propriedades, o que gera uma tamanha resistência dos mesmos para com o operariado. Com o avanço do capitalismo para o campo tem-se visto uma grande ruína assolar os pilares das unidades camponesas, cuja exploração agrícola estava decaindo e levando-a consequentemente para a ruína. Nesse meio tempo, vinha se desenvolvendo na Europa ocidental, um forte partido operário socialista, que tinha em mente, ganhar politicamente aquele camponês que estava sendo desposado de suas propriedades e ingressando na massa do proletariado.
A população camponesa é constituída de elementos muito variados, diferenciados de região para região. Ao Partido Socialista interessava o pequeno camponês, compreendido como o proprietário ou arrendatário de um pequeno pedaço de terra, não maior do que ele era capaz de cultivar com sua família, e não inferior ao necessário para seu sustento.
Este pequeno camponês difere do seu antepassado – o camponês servo – por três circunstâncias. Primeira, a revolução francesa libertou dos tributos e da corvéia feudais , e proporcionou a livre propriedade da terra que cultivava. Segunda, os camponeses perderam a proteção da