resumo:O longo Seculo XX
Ao escrever o livro “O longo século XX” Giovanni Arrighi tenta responder algumas questões que foram surgindo ao longo de décadas 70,80 e 90 mas que ainda continuam continua sendo objetos de muitas pesquisas, que é entender se a crise dos anos 70 foi realmente solucionada. E na ótica dele a história do capitalismo está em um momento decisivo, e que não é tão sem precedentes igual se pensava nas décadas passadas à primeira vista.
No decorrer da leitura o autor vem apresentando ideias de alguns autores que afirmam que a crise da produção em massa chamada “fordista”, criou algumas oportunidades para que ressurgisse o sistema de “especialização flexível”. Mostra outras ideias que dizem que a crescente “formalização” da vida econômica – ou seja, a proliferação de restrições legais sobre a organização do processo de produção e de troca – gerou progressivamente uma tendência oposta para a informalização. E ao longo do livro ele vem apresentando conceitos de como os estudiosos interpretava as atuais mudanças no modo de funcionamento do capital e que denominavam a crise como “regime de acumulação” fordista-keynesiano. Porem em contra ponto Giovanni apresenta ideias de outros autores que dizem que o capitalismo talvez esteja em meio uma “transição histórica” do fordismo-keynesiano para um novo regime de acumulação, que eles chamam provisoriamente de “acumulação flexível”, mas que eles têm plena consciência de como é difícil teorizar a acumulação flexível. E que a base que sustenta essa ideia é foi uma afirmação de Fernand Braudel, de que as características essenciais do capitalismo histórico durante toda sua existência, foram a “flexibilidade” e o “ecletismo” do capital, e não as formas concretas assumidas por ele em diferentes lugares e épocas.
Para exemplificar Giovanni mostra que todo esse processo representa e reafirma a formula geral de Karl Marx: DMD. O capital dinheiro (D) significa liquidez, flexibilidade e liberdade de escolha. O