Resumo O Inconsciente
O inconsciente foi um ensaio escrito por Freud, pai da teoria psicanalítica, em 1915. Lê-se na nota do editor inglês: "Se a série de artigos sobre metapsicologia talvez seja considerada como o mais importante de todos os escritos teóricos de Freud, não há dúvida alguma de que este ensaio sobre o inconsciente constitui seu ponto culminante" (pg. 165). O texto é subdividido em 7 partes: Justificação do conceito inconsciente; Vários significados de ‘O inconsciente’ o ponto de vista topográfico; Emoções inconscientes; Topografia e dinâmica da repressão; As características especiais do sistema Ics.; Comunicação entre os dois sistemas; Avaliação do inconsciente. O texto traz a ideia do inconsciente como termo legítimo e necessário para o entendimento das inúmeras lacunas referentes aos dados da consciência.
A repressão não tem a finalidade de acabar com uma ideia ligada a um extinto e sim não permitir que ela se torne consciente. Mesmo inconsciente, uma ideia pode produzir efeitos e, até mesmo, atingir a consciência. O inconsciente abrange tanto atos que são latentes, temporariamente inconscientes, mas que em nenhum outro aspecto diferem dos atos conscientes, manifestos; e por outro lado abrange processos tais como os reprimidos, que caso se tornassem conscientes, estariam propensos a se ressaltarem em um grande contraste com o restante dos processos conscientes.
Um ato psíquico passa por duas fases: Inconsciente (Ics.) e consciente (Cs.). Entre elas se encontra a censura que serve de ponto de conexão entre as duas fases e irá reprimir, ou não, um ato psíquico ao tentar passar para a consciência. Por pertencer ao sistema consciente, isso não significa sua relação com a consciência, mas sim, sua capacidade de tornar-se consciente, o sistema pré-consciente (Pcs.). A Psicanálise se desvia da ‘psicologia da consciência’ ao trazer um modelo dinâmico dos processos mentais. É preciso salientar que a topografia psíquica, citada, não é referida a localidade