Resumo O Germinal
França em que a economia dependia exclusivamente da exploração das minas de carvão para sobrevivência de todos. No filme, vemos a rotina exaustiva dos trabalhadores das minas que eram submetidos a trabalho forçado, várias horas por dia, por quase toda sua vida, inclusive crianças e idosos. Estes trabalhadores acordavam de madrugada para irem trabalhar em péssimas condições, e muitas vezes não tinham nem o que comer. Em nenhuma parte do filme é aparecem equipamentos de proteção aos operários e/ou local adequado para trabalho, pois não havia boa iluminação e o desmoronamento era frequente devido às fracas estacas de proteção.
Ao contrário da classe de trabalhadores proletários, estava a burguesia que era totalmente dominante e movida pelo lucro que poderia ser obtido das minas. Neste cenário, surgem conflitos de interesse, pois os operários recebem pouco e ainda tem multas pelos prejuízos causados com as escoras de madeira, enquanto a burguesia vive em meio ao luxo total.
Vemos, no início do filme, o homem idoso que continua trabalhando nas minas de carvão desde seus oito anos de idade, sem ter outra experiência de vida com educação, saúde e melhores condições. Ele conta que foi apelidado de “Boa Morte”, pois conseguiu sobreviver mesmo após vários acidentes durante sua vida.
Neste momento, entra em cena um jovem que estava desempregado com ideias revolucionárias que provoca mudanças e faz com que os operários se questionem sobre a vida que levam alienados pela burguesia. Percebem também que perderam o controle do valor que recebem, pois o excedente de produção fica para a burguesia e não é repassado aos trabalhadores, e seu mísero salário não “serve a mesa” a todos, e também não tem qualidade alguma.
Quando os trabalhadores percebem que estão trabalhando e não tem direito a salários dignos, juntamente com as ideias do jovem desempregado, todos se unem em