RESUMO: O ensino médio e a educação profissional no Brasil nos anos 2000: movimentos contraditórios.
estar relacionado com a preparação para o trabalho, na criação da LDB essa questão esteve
presente, pois existia a defesa de uma educação geral integrada a uma formação geral para o
trabalho no sentido de politecnia e não profissionalizante, e existia também a defesa de
separação entre o ensino médio e formação profissional. De acordo com o professor, a partir
da LDB seguiu-se o decreto n. 2.208/1997, no qual separou obrigatoriamente o ensino médio
(EM) da educação profissional (EP), no qual produziu grandes prejuízos ao EM e a EP do pais, a
partir de análises foi concluído que as características atuais da sociedade dificulta a
implementação da politecnica, e segundo estudos, uma solução viável é o ensino médio
integrado (EMI), o qual tem como eixo estruturante adotar o trabalho, a ciência, a tecnologia e
a cultura. A partir do decreto n. 2.208/1997, deu origem o decreto n. 5.154/2004, esse decreto
manteve os cursos técnicos concomitantes e subsequentes e possibilita a integração do ensino
médio aos cursos técnicos, nessa formação (EMI) existe a possibilidade de continuidade dos
estudos como a formação de formação profissional, pois ao mesmo tempo essa educação é
técnica e humanística. Conforme MOURA, Dante Henrique existe algumas contradições, pois
ao mesmo tempo que o decreto n. 5.154/2004 possibilitou o EMI, a Secretaria de educação
média e tecnológica (SEMTEC) foi dividida em duas: Secretaria de Educação Básica (SEB) que
tem responsabilidade sobre todo o EM, e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
(SETEC) que tem responsabilidade apenas com o EMI desenvolvido na rede federal de EP,
somente em 2007 a SETEC publicou o Documento Base da Educação Profissional Técnica de
Nível Médio Integrada ao Ensino Médio. Em 2005 foi criado o decreto n. 5.478 que deu início
ao que é conhecido hoje