Resumo: O Brasil Sulino - Darcy Ribeiro
Característica básica: heterogeneidade cultural.
A coexistência e integração dos três complexos agem operando na tentativa de homogeneizá-los mas existe uma distância entre os patrimônios culturais e principalmente nos sistemas de produção agrícola:
Matuto: lavoura de modelo arcaico
Gaúcho: pastoreio
Gringos: pequena propriedade explorada
O Brasil sulino surge à civilização pelos jesuítas espanhóis que visavam objetivos próprios; criaram modelos de reorganização intencional da vida social caracterizado pelo alto sentido de responsabilidade social diante da população indígena; modelo com eficácia destribalizadora; eficácia econômica na produção de artigos econômicos para o mercado regional e externo.
As missões despertaram interesses dos mamelucos devido aos índios serem preáveis. E contribuíram com o depósito de escravos subjulgáveis ou exportáveis e favoreceram a apropriação por brasileiros das terras e gado do território das missões e assimilação compulsória de grande parte da gente que nelas vivia.
O motor fundamental da formação do Brasil sulino foi a empresa colonial portuguesa com o propósito de levar hegemonia até o Rio da Prata, iniciado pela operação bandeirante ( conversão do índio em mercadoria escrava- circuito mercantil transbrasileiro).
No outro século o projeto português se vê ameaçado porque a exploração do gado selvagem (couro e sebo) estava sob controle dos colonos nas áreas de dominação espanhola. Essa ameaça foi superada com o surgimento do novo e rico mercado da região mineira para o gado em pé, bois de carga, para cavalos de montaria e para muares de tração e carga.
Índios escravos do século XVII e gado do século XVII são mercadorias (condições do sul que criaram vínculos com o Norte e centro do Brasil).
Com o esgotamento das minas o Brasil sulino ou se voltava para uma regressão pré- mercantil ou encontrava formas extrabrasileira de viabilização econômica. É quando os cearenses introduzem técnicas do fabrico de