Resumo e fichamento sobre cultura pop japonesa
O primeiro ao criar um estilo de desenho em sucessão que utilizava os caracteres “man” (involuntário) e “ga” (desenho) foi o pintor Katsuhika Hokusai em 1814 com seu Hokusai Manga, primeiro encadernado com 15 séries. O termo foi como sinônimo de caricaturas ou humor gráfico, mas somente na segunda década do século 20 o termo mangá foi consolidado. (Moliné, 2004)
“Ao surgir como charges de crítica social no final do século XIX e se desenvolver como histórias em quadrinhos no inicio do século XX, o mangá é uma das formas de arte mais reconhecidas associadas ao Japão moderno.” (LUYTEN, 2005)
Como o mangá entra na nossa cultura
O Japão sempre foi um país de cultura vista como ‘excêntrica’, porque além das diferenças entre o ocidente, era um país fechado, uma ilha, sem grandes aberturas. Após a 2ª Guerra Mundial com suas políticas de recuperação econômica, o país ficou mais aberto ao restante do mundo, despertando mais a curiosidade e foi exatamente neste período que a cultura animê/mangá começou a representar o país. Hoje o Japão tem como referencia esta cultura e apesar de não representar fisicamente os habitantes, as características dos personagens de mangá são levadas em conta na hora de relatar as características dos japoneses. O mangá é recheado de hábitos, falas, costumes dos japoneses, em alguns casos de tradução para outros idiomas é preciso criar ‘palavras’ para tentar buscar algum significado similar ao original, e sendo tão distribuído como é hoje para diversas partes do mundo, este quadrinho acaba servindo como veiculo para distribuir novas culturas à região e criar outras. Os jovens criam novos costumes, adentram na cultura japonesa para compreenderem ou sentirem-se mais aptos para consumir os produtor relacionados aos mangás, sendo assim compartilham de partes de uma cultura de um país do outro lado do mundo de onde vivem, o que torna interessante e curioso para ser analisado, não só o fato em si, mas o que o leva a