Resumo a revolução burguesa no brasil - florestan fernandes
Florestan Fernandes
Segundo Florestan Fernandes em “A Revolução Burguesa no Brasil”, os padrões de desenvolvimento corresponde a vários tipos de capitalismo que ocorreram na história.
No Brasil o desenvolvimento capitalista teve repercussões diferentes nas fases que marcaram a evolução interna do capitalismo, como; a ruptura com a associação dependente, em relação ao exterior; a desagregação completa do antigo regime e de suas sequelas ou, falando alternativamente, das formas pré-capitalistas de produção, troca e circulação; e a superação de estados relativos de subdesenvolvimento e à extrema concentração social e regional resultante da riqueza. Pode-se dizer que, o desenvolvimento capitalista foi conduzido e estimulado socialmente pelas classes dominantes. Ao falar da importância do mercado capitalista, Florestan aponta o envolvimento da economia interna com o mercado mundial, onde esse novo mercado mudaria o Brasil para um crescimento acelerado, permitindo uma conquista no comercio internacional.
Por meio da relação com a cidade e populações, o mercado capitalista ganha força no crescimento interno. O crescimento do mercado capitalista moderno favoreceu o comercio interno, a cidade passou a aumentar o comercio interno e a produção escravista. O mercado capitalista moderno criou uma economia articulada nas sociedades, havendo próprios mecanismos de desenvolvimento com capacidade para crescimento por um longo período de tempo.
Sobre a emergência e expansão do mercado capitalista competitivo, Florestan discorre sobre a articulação do capitalismo moderno com o capitalismo competitivo, onde teria um significado ainda maior para a formação deste ultimo. Florestan diz que o: o sistema de produção escravista sustentava a economia urbano-comercial, ligada à exportação de produtos agrícola e dependente das economias centrais predominantes.
O Brasil poderia até progredir