Resumo: a reinvenção do bazar
É comparando as experiências de reformas em três países, cujos perfis são distintos, Nova Zelândia, Rússia e China, que podemos aprender sobre como construir mercados funcionais.
“A economia é uma sistema complexo e difícil de prever” p.194
A Nova Zelândia, por 50 anos, sofreu com uma forte intervenção do Estado, tudo era controlado pelo estado, os negócios, os preços, as horas de trabalho, os salários... Até mesmo o que e quando comprar. A Nova Zelândia é um caso favorável para a terapia de choque.
Nas indústrias, a baixa produtividade refletia na insatisfação de um sistema defasado e ineficiente. A estatização das firmas contribui para a falta de concorrência no mercado, no qual significou a falta de incentivo e de inovação por parte das firmas, pois estas se viam desestimuladas.
A estabilização macroeconômica foi o sucesso mais rápido.
Para a transição da planifição dos mercados, a Rússia optou por um método do salto gigante no qual sua terapia de choque tiveram três componentes: o equilíbrio do orçamento governamental, a eliminação imediata do controle de preço e a rápida privatização das empresas.
Com dois anos de reforma, os padrões de vida desabaram. Este declínio foi culpa, em parte, inevitavelmente do comunismo, com sua combinação de inflação, escassez e ineficiência.
A Rússia sofreu com a queda na produção, pois a terapia de choque abalou as relações entre as firmas. A produção industrial em qualquer economia depende da cooperação, pois as firmas adaptam seus produtos ás necessidades das outras, gerando uma relação estreita entre as indústrias.
Já a China, adotou uns métodos de reformas graduais no qual alcançou a reforma virtualmente sem dor. Os grandes ganhos ocorreram a partir da reforma agrária, liberando os mercados para novas fábricas.
Caracterizou por realizar poucas privatizações, pois ao invés de privatizar, optou por estimular a criação de novas firmas. Diferentemente da Rússia, a China liberou