Resumo a pratica da reportagem
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Livro a prática da reportagem No livro a prática da reportagem, Ricardo Kotscho relata fatos que marcaram sua carreira desde a época da ditadura militar onde a censura impedia que muitas das suas reportagens fossem publicadas e mostra um pouco da profissão na sua prática. Seu primeiro emprego foi na redação de um jornal chamado folha santamarense. Logo no começo de sua obra ele afirma que repórter só deve ser repórter se isso for irreversível, se não houver outro jeito de ganhar a vida, se alguma força maior o empurra para isso. Segundo ele o jornalismo não é uma profissão exata, com fórmulas e regras científicas para serem executadas, aí está o brilho e encanto da profissão, por que de profissional pra profissional abre-se um leque diferente de maneiras de se abordar o tema. Na opinião de Kotscho um jornalista deve sim impor e expor sua opinião, segundo ele isso é uma informação a mais para que o leitor tire suas próprias conclusões. O autor também fala que com o crescimento dos jornais houve a necessidade de surgirem as pautas para obter o controle de que não mais de um repórter estivesse abordando o mesmo assunto. Mas se por um lado a pauta organizou neste aspecto, por outro levou vários repórteres a acomodação. É preciso que o repórter não siga a risca e apenas o que está nela, até por que em média os grandes jornais cobrem uns cem assuntos por dia, e não há pauteiro que providencie cem pautas brilhantes para todos os repórteres. Ricardo ainda enfatiza o pensamento de que lugar de repórter é na rua, por que é ali que a vida se transforma em notícia. Fim de semana, feriados, carnaval sempre tem os mesmos acontecimentos e no dia seguinte quase todos os jornais estarão parecidos, daí a técnica dele de sair pra rua sem nem saber o que noticiar e achar lá uma notícia,ele completa ainda que é sempre bom conferir com os próprios olhos em vez de ficar checando a procedência da informação. Fazer de assuntos rotineiros uma notícia não é uma tarefa tão fácil, porém