Resumo - A Orde do Progresso - Capitulos 7 e 8
Capitulo sete
Introdução
O plano de metas constituiu o mais completo e coerente conjunto de investimentos até então planejados na economia brasileira. A economia cresceu em taxas aceleradas, com razoável estabilidade de preços e ambiente politico aberto e democrático, ultimo período em que estas três características estiveram presentes na economia brasileira.
Politica Cambial
A politica cambial até a década de 50 era a principal, senão o único instrumento de politica econômica a disposição do setor público.
A reforma cambial de 1953 teve resultado imediatos positivos, mas teve seu efeito amortecido devido a queda dos preços internacionais do café em 1954.
Com a queda da receita de exportação e a queda de importações, o governo teve a capacidade de influencia sobre a economia reduzida, que guiava o processo seletivo de importações.
A única saída encontrada pelo governo era a entrada liquida de capitais autônomos para manter as importações as importações de bens essenciais e a taxa de investimento necessária para a continuação do processo de substituição.
O governo estabeleceu a partir de 1954 incentivos a entrada de capitais estrangeiros, através de tratamento cambial favorecido para investimento em diversos setores além da estabelecida pela lei de 1807/53 (energia, transportes e comunicações selecionados pela SUMOC.
O movimento de capitais autônomos cresceu consideravelmente a partir de 1955, após atingir um mínimo em 1954.
Pode-se dizer que a Instrução 113 foi um instrumento poderoso para atrair capitais externos, sem exercer pressão sobre a disponibilidade de divisas.
Em 1957 houve uma nova reforma cambial, agora as importações eram divididas em dois grupos sujeitos a leilão por divisas, a Geral e a Especial. A primeira era constituída de matérias primas, equipamentos e bens genéricos que não contassem com suficiente suprimento interno. A segunda que compostos por bens de consumo restrito e cujos bens fossem satisfatoriamente