resumo a nova contabilidade social

Fichamento I sobre: A Nova Contabilidade Social- capitulo 1- Leda Maria Paulani

A contabilidade social é um dos instrumentos de medida capazes de aferir o movimento da economia de um país, num determinado tempo. Isso é realizado após os estudos da macroeconomia, de maneira que suas variáveis são sempre agregados. Com a revolução marginalista, a microeconomia ganha muita força e o nível agregado sobrevivera à ideia do equilibro geral, desenvolvida por Walras. Sua preocupação era os contornos abstratos que os fenômenos econômicos geralmente ganhavam. A teoria neoclássica acabava por construir um mundo dividido em dois lados: real e monetário. .
A partir da teoria keynesiana, os economistas passaram a saber o que medir em nível agregado e a forma na qual deveria ser feita. A revolução de Keynes conferiu aos economistas a capacidade de verificar o comportamento e a evolução da economia num país de dimensão sistêmica, ou seja, não somente medindo a produção, renda e consumo, mas fazendo isso de forma a perceber a relação entre os agregados a lógica do sistema econômico como um todo.
A contabilidade de empresas acabou por se mostrar um instrumento muito importante para dar conta da tarefa de medir de forma sistêmica e lógica, a evolução dos agregados da economia. Dentro de tal contabilidade, podemos contar com o princípio das partidas dobradas, que deve sempre corresponder um outro de mesmo valor a credito; equilíbrio interno, que há a exigência de igualdade entre o valor do debito e do crédito em cada uma das contas, além do equilíbrio externo, que há a necessidade de haver equilíbrio entre todas as contas do sistema.
Uma característica que deve ser destacada numa avaliação sistêmica de transações feitas pela economia de um país, é a identidade que há entre alguns tipos de operação (identidades básicas do sistema econômico; fluxo circular de renda). Em nosso atual sistema econômico, tudo pode ser avalizado de forma monetária, de forma que uma grande gama de