Resumo- A máquina que mudou o mundo

Jim Womack, Dan Jones e Dan Roos chegaram a conclusão que as indústrias automobilísticas europeias e norte- americanas dependiam de técnicas quase inalteradas desde o sistema de produção em massa de Henry Ford, e que tais técnicas simplesmente não eram competitivas em relação ao novo conjunto de ideias de empresas japonesas. Dai surgiu a ideia de realizar um estudo detalhado das novas técnicas japonesas e incluir governos preocupados em revitalizarem suas indústrias nascendo, assim, o IMVP (Programa Internacional de Veículos Automotores) no Massachusetts Institute of Tecnology que explora as diferenças entre os sistemas de produção( Artesanal, Massa e Enxuto) e fornece uma visão ampla e crítica sobre tais práticas adotadas.
Após a Primeira Guerra Mundial, Alfred Sloan, da GM, e Henry Ford conduziram a fabricação mundial de séculos de produção artesanal- liderada pelas firmas Européias-para a era da produção em massa. A produção Artesanal era caracterizada por uma força de trabalho altamente qualificada em projeto abrangendo todo um conjunto de habilidades artesanais, produção em baixíssima escala e emprego de máquinas de uso geral para realizar a perfuração, cortes e demais operações em um metal e organizações descentralizadas. Os custos dessa produção eram elevados e não diminuíam com o volume- o que significava que só os ricos poderiam adquirir um carro- e como os carros eram protótipos, a consistência e confiabilidade eram ilusórias.
Foi então que surge Ford com novas técnicas de produção para reduzir drasticamente os custos. Com seu vigésimo projeto (modelo T) Ford tinha um carro projetado para a manufatura e qualquer um era capaz de consertar o carro ou dirigir, sem precisar de mecânico ou motorista A produção em massa de Ford se caracterizou além da intercambiabilidade entre as peças, por uma linha de montagem móvel, especialização extrema do trabalho, tendência para a completa integração vertical, preços baixos, alto volumes de produção e baixa