Resumo a lógica da mistificação ou o chicote da tiazinha
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Resumo: Lógica da mistificação, ou: O chicote da tiazinha de Olavo de Carvalho Evidenciando a diferença entre os conceitos de linguagem formal e informal, Olavo de Carvalho introduz seu texto dissertando a diferença entre elas, e, deixando clara a utilização de cada como a linguagem formal, que se encontra no meio político na criação de leis, artigos científicos, entre outros assuntos do meio intelectual, e a informal, encontra-se facilmente no meio familiar e no cotidiano das pessoas. Num segundo momento, após diferenciar os tipos de linguagem no qual o texto trata, Olavo de Carvalho expõe formas de como a linguagem formal pode ser utilizada de forma subjetiva e confusa, de modo que, autores de má fé, induzem seus leitores à acreditar no que foi dito, mesmo utilizando-se de argumentos incoerentes. Essa manobra, segundo Olavo, é a utilização da falsa linguagem formal, na qual, propostas sem fundamento são aceitas por meio de um discurso construído à moda informal, aparentando um texto intelectual e respeitável. Isso acontece por meio de artifícios que escondem suas elipses, subentendidos e hiatos e, como já dito, induz ao leitor à acreditar que se trata de um texto respeitável. Na sequência, ele expõe ideias de dois autores, na qual explicitam exemplos que reforçam a ideia do texto. Eles são: o psicanalista Joel Birman e Marilena Chaui. Chaui apresenta um texto subjetivo, no qual leitores ingênuos sejam facilmente enganados com um discurso elíptico sobre "coisas e não coisas", apresentando comparações entre relações de poder e um dispositivo comum. Enquanto Birman, a fim de atrair um público feminino à leitura de seu discurso, apresenta uma ideia incoerente que, segundo o texto, passou por experiências corpóreas femininas. Olavo de Carvalho, ao longo do texto, descreve como o brasileiro é persuadido pela mistificação da linguagem, e repete qualquer discurso mistificador que lhe és apresentado, absorvendo