Resumo "a luta pelo direito"
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Rudolf von Ihering nasceu numa família de juristas, inicaiando seus estudos na Universidade de Heidelberg, completando-o em Gottingen e graduou-se na Universidade de Berlim. Com 27 anos de idade foi convidado para lecionar na Basiléia, Suíça. Lecionou em várias escolas europeias e se notabilizou como professor de Direito Romano. Em 1889 conheceu a escritora Auguste von Littrow, a quem dedicou a primeira edição do célebre opúsculo “A luta pelo Direito” (Der Kampf um’s Rechts). Essa obra é dividida em cinco capítulos: Introdução, onde Ihering diz que o direito é uma ideia prática que possui uma antítese, fim e meio, a qual distancia luta e paz. O direito não é ideia de lógica e sim de força e que nós somos responsáveis por ele, sendo assim, nada vale o homem querer tê-lo se não houver uma ação. O interesse humano na luta pelo direito é o cerne do segundo capítulo. A ideia é a de que o homem pode escolher resistir ou ceder na luta, além disso, é nesse capítulo que o autor diz que nem sempre o que importa é o valor do objeto, mas sim o reconhecimento do direito por causa da dor moral causada pela injustiça. O terceiro capítulo fala sobre a luta no campo individual. O autor afirma que a vida do homem se divide em material e moral, na primeira o ser luta pelas suas propriedades e na segunda por sua honra e é dever do ser defender qualquer direito, pois desistir é considerado um suicídio moral. O quarto capítulo volta-se para a luta do direito não mais sob o ponto de vista individual, mas sim social. Aqui se destaca que a essência do direito é a ação e que sem ela não há a luta. Para ele no direito privado cada um defende o seu valor, mas quando o seu é defendido o de todos também será. Ihering fecha sua obra no quinto capítulo com a comparação entre o Direito Alemão e o Direito Romano, concluindo que aquele é materialista por tomar medidas jurídicas que sempre geram um valor material, e que o romano não se traduzia por um valor e sim por