Resumo - a história da riqueza do homem
No início da idade Média todo o capital da época era estático, imóvel e improdutivo não havia movimentação de capital a Igreja e o nobres detinham suas riquezas, pois não haviam negócios para investimentos.
As mercadorias eram adquiridas através de escambo, ou seja, troca de produtos, nada era comprado, a cadeia feudal era auto-suficiente e os servos produziam seus próprios alimentos e fabricavam seus móveis e suas vestimentas. A economia era de consumo e os senhores do feudo atraíam os servos mais habilidosos para fabricarem objetos que necessitassem.
Esse intercâmbio entre as mercadorias resultou na criação dos mercados semanais, eram locais e controlados pelo Bispo ou Senhor Feudal, tais trocas não tinham muita movimentação e o comércio era de baixo nível, pois não haviam grandes demandas. Um dos fatores que influenciava na baixa movimentação dos mercados eram as péssimas condições das estradas e ainda havia uma espécie de pedágio que deveria ser pago aos senhores feudais e a região era frequentada por saqueadores.
O dinheiro era escasso e as moedas tinham dois pesos e duas medidas variavam de acordo com cada lugar, dificultando as transações. Mesmo assim o comércio começou a ganhar força e se intensificou a partir do século XI.
As Cruzadas transformaram o comércio, os mercadores acompanhavam os cruzados a fim de lhes fornecer o que necessitassem e ao retornarem traziam com eles novas vontades gerando demanda para os novos produtos que passaram a ser comercializados. A Igreja, os nobres e os cavaleiros passaram a ver as Cruzadas como uma oportunidade de adquirir terras e fortunas.
As cidades italianas Veneza, Gênova e Pisa eram consideradas cidades comercias, pois eram bem localizadas na rota do bom comércio do Oriente e a locomoção em barcos facilitava o transporte das especiarias orientais para a Europa. Para essas cidades as Cruzadas eram vistas como oportunidades de obterem vantagens comerciais.
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