Resumo- A Era dos Impérios cap 6
Capítulo 6 – Bandeiras desfraldadas: nações e nacionalismo O autor começa o capítulo dizendo que se a ascensão dos partidos da classe trabalhadora foi um importante subproduto da democratização, a ascensão do nacionalismo foi outro. A própria palavra “nacionalismo” apareceu pela primeira vez em fins do século XIX, para descrever grupos de ideólogos de direita na França e na Itália, que brandiam entusiasticamente a bandeira nacional contra os estrangeiros, os liberais e os socialistas, e a favor daquela expansão agressiva de seus próprios Estados, que viria a ser tão característica de tais movimentos. Porém, assim veio a ser utilizada igualmente para todos os movimentos que consideravam a “causa nacional” como de primordial importância à autodeterminação, ou seja, para todos que exigiam o direito de formar um Estado independente, designado a algum grupo nacionalmente definido. O fenômeno era novo: durante a maior parte do século IX, o nacionalismo fora identificado com movimentos liberais e radicais, bem como com a tradição da Revolução Francesa. Em outras partes, porém, o nacionalismo não se identificava necessariamente com nenhuma das cores do espectro político. Entre os movimentos nacionais que ainda careciam de Estados próprios encontramos alguns que se identificavam com a direita, outros com a esquerda, e outros, ainda, indiferentes a ambas. Quatro aspectos do nacionalismo (que sofreu mutações ao longo dos anos):
1º - surgimento do nacionalismo e do patriotismo, como ideologia encampada pela direita política. Isto encontraria sua expressão extrema entre as duas guerras, no fascismo, cujos ancestrais ideológicos aí são encontrados.
2º - pressuposição absolutamente alheia à fase liberal dos movimentos nacionais, de que a autodeterminação nacional, até e inclusive a formação de Estados soberanos independentes, aplicava-se não apenas a algumas nações que pudessem demonstrar sua viabilidade econômica, política e cultural,