Resumo "a construção das ciências"

No capítulo 2 o autor nos mostra que para se chegar a uma conclusão em uma investigação científica é necessário uma série de processos investigativos, de observação, experimentação e por fim a conclusão. Apresenta-nos o Método Crítico Dialético, onde primeiramente se afirma uma tese, isto é, uma realidade que se oferece, após, uma antítese que negará esta tese, culminando em uma síntese, uma nova maneira de se ver, resultante de um processo crítico. Essa nova tese é mais refinada que a anterior, porém não é absoluta, pois ela pode sofrer um novo confrontamento. Fourez nos da o seguinte exemplo: Ao observar-se uma flor artificial, a princípio, esta flor poderá ser confundida como uma flor natural (tese). Depois, observando melhor, negamos o objeto como não sendo flor (antítese) para enfim entender-se que é uma flor artificial feita de seda (síntese). (pág. 37-38)
Em seguida, o autor cita que: “As ciências partem da observação fiel da realidade.” (pág. 38), nos resgatando a importância da Observação Científica, ou seja, observa-se as coisas como elas são apresentadas. Contudo, necessita-se conhecer a “coisa” para poder descrevê-la. Esse conhecimento vem de uma ideia “teórica” que o sujeito já possui. É dado o exemplo: “Pode-se observar a caneta se – e somente se – possui-se o conceito de ‘caneta’”. (pág. 42). Portanto a observação é uma interpretação baseada em conceitos teóricos e na cultura pré-adquiridos pelo observador, porém essa interpretação dependerá também de determinado interesse do sujeito, de modo que ocorrendo alteração desse interesse a interpretação também irá se alterar e a “coisa” observada pode ganhar uma nova “forma”. (pág. 39-42)
Ao conceituar “fato”, eis a seguinte definição: “Digo que é um fato se considero que é algo indiscutível, que ninguém pelo menos até agora, o coloca em questão.” (pág. 42). Para alegar que algo é um “fato” analisa-se inicialmente uma interpretação teórica particular, posteriormente são necessários todos os processos de