Resumo: A carroça, o bonde e o poeta modernista.

385 palavras 2 páginas
Roberto Schwarz é austríaco, nascido em agosto de 1938, e um crítico literário e professor aposentado de Teoria Literária brasileira. Formou-se em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo em 1960. Numa estadia de dois anos nos Estados Unidos, pós graduou-se na Universidade de Yale, concluindo o Mestrado em 1963, ano em que retornou ao Brasil. Exilando-se em Paris em 1969, quando a repressão política endureceu, doutorou-se em Estudos Latino-Americanos pela Universidade de Paris III em 1976. Foi professor de Teoria Literária e Literatura Comparada na USP (até 1968) e professor de Teoria Literária na UNICAMP (1978-1992). Seus estudos abarcam igualmente a reflexão sobre teatro, arquitetura e cinema, entre eles destacam-se os ensaios sobre Machado de Assis, Ao Vencedor as Batatas, Um Mestre na Periferia do Capitalismo (1990, sobre Memórias Póstumas de Brás Cubas), “Complexo, moderno, nacional e negativo” (também sobre Brás Cubas, em Que Horas São?), “Duas notas sobre Machado de Assis” (linhas biográficas e estudo sobre Quincas Borba, em Que Horas São?).
No texto “A carroça, o bonde e o poeta modernista” em “Que horas são? Ensaios”, tem como objetivo refletir sobre o papel do poeta modernista na sociedade brasileira, relacionando o que era moderno e progressivo, com a estagnação e o provincianismo presente nas grandes cidades brasileiras próximo aos anos 30, constituindo o que o autor chama de poesia pau-brasil.
Usando de obras de Oswaldo de Andrade, Schwarz apresenta a fórmula de construção do “poema pau-brasil”: a justaposição de elementos próprios ao Brasil-colônia e ao Brasil burguês, e a elevação do produto à dignidade alegórica do país, o artista deve compreender o momento histórico, deve ser crítico e revolucionário.
Segundo uma citação de Antônio Cândido presente no texto, no Brasil as culturas primitivas se misturam à vida cotidiana, ou são remanescentes de um passado ainda vivo. A ideia central é apresentar como as obras no contexto histórico

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