Resumo: A ARQUITETURA DE DEFESA NO BRASIL COLONIAL
O período colonial brasileiro deixou um legado arquitetônico que baseava-se principalmente nos costumes de Portugal. Até a chegada da família Real ao país a arquitetura foi modificando e adaptando novos estilos, foi a fase de transição que o estilo antes medieval adotado pelos colonizadores passou ao neoclássico. Característica forte do Período Imperial.
O estilo colonial carregava a herança medieval de construções como fortes e fortalezas, prezando pela segurança, impedindo invasores e inimigos. Os conventos construídos nessa época mais pareciam fortalezas, que não só mantinham longe os pagãos, mas também protegiam os religiosos dos perigos diabólicos externos, por isso os prédios possuíam claustros e pátios. São valores monárquicos e católicos os desse período, e isso se reflete nas construções.
Com o estabelecimento das Capitanias Hereditárias se deu início às atividades arquitetônicas no Brasil. Duas construções no território baiano são destaques do período: o Castelo Garcia D’ávila, na Praia do Forte e o Mosteiro de São Bento de Salvador. Hoje em dia, em meio ao trânsito e o barulho da vida moderno, ainda é possível ter paz dentro dessas construções. Enfim, fortificações, igrejas e conventos eram aspecto determinante e essencial na paisagem urbanística colonial. As fortalezas ficavam em pontos elevados da encosta e frequentemente em uma necessária passagem de embarcações.
As primeiras igrejas construídas no país possuem uma fachada simples, num estilo chamado maneirista, que simplifica as formas, dá praticidade. A decoração maneirista é espartana e predominam linhas quadrangulares e retas. Trata-se de ser funcional e econômico, porque nesse contexto de instabilidade e insegurança não havia espaço para ostentar riqueza.
Os dois estilos coloniais lembravam os dois estilos medievais, o romântico e o gótico, fazendo das igrejas fortalezas e também levando grande iluminação por causa do maior conhecimento arquitetônico, que possibilitou a construção