Resumo - vila economizadora

No inicio do século XX, a cidade de São Paulo começou a se tornar a maior cidade do Brasil. Com a chegada de imigrantes de outros países, São Paulo foi ganhando novas construções e loteamentos, que marcaram as mudanças das cidades.
Com a vinda dos imigrantes e o crescimento das industrias, foi-se proliferando os bairros operários, principalmente ao redor das estações ferroviárias, das linhas de bondes ou próximas das concentrações fabris.
A maioria dos imigrantes trabalhava no comercio e principalmente nas indústrias, instaladas perto das linhas de trem. Esses trabalhadores moravam em cortiços, de forma muito precária, ou em moradias construídas para eles, as vilas operarias. Uma delas foi a Vila Economizadora.
Construída entre 1908 e 1915, no bairro da Luz, a Vila Economizadora foi originalmente organizada em 134 unidades, distribuída entre residências e armazéns. Suas casas situam-se nas ruas: São Caetano, Avenida do Estado, linha da Estrada de Ferro da Rede Ferroviária Federal e Cantareira.
Não era uma vila operaria propriamente dita. Era um empreendimento da Sociedade Mútua Economizadora Paulista, que tinha suas casas alugadas.
Foi construída pelo empreiteiro italiano Antonio Bocchini, com alinhamento frontal dos lotes, com entradas laterais, em uma área dividida por cinco ruas, que receberam os nomes dos sócios da companhia financeira de empréstimos, senador Luiz Pisa, Dr. Claudio de Souza, Dr. Gabriel da Silva e Leôncio Gurgel .
As casas eram alugadas a baixos preços, principalmente para imigrantes italianos.

Em 1935, João Ugliengo, presidente do Moinho Santista, comprou toda a Vila Economizadora, mais continuou sendo alugada a inquilinos.
Em 27 de setembro de 1980, foi determinado que, a Vila Economizadora seria um exemplar representativo do primeiro ciclo industrial, e por isso o conjunto foi tombado.
Hoje em dia a Vila ainda é alugada, para diferentes tipos de pessoas. Algumas casas estão mal conservadas por causa do tempo e outras um pouco