Resumo: Vida Y Muerte del mundo indígena de Carlos Fuentes
Resumo por: Bruna Mariane Gomes de Camargo, acadêmica de Letras (UFMS)
O texto se inicia com a teoria de ocupação das Américas através do estreito de Bering, que liga a Ásia à América, defendendo que todos os povos que cruzaram estas terras vieram de outras partes do planeta. De início os povos nômades ao ocuparem as Américas, com o tempo e com o surgimento da agricultura, se convertem em sedentários. Neste período surge o mito mesoamericano de Quetzalcóatl - criador da humanidade, da agricultura e da vida em aldeias - que descobriu o primeiro grão de milho com a ajuda de uma formiga. Em seguida o texto apresenta a visão da criação humana, através da perspectiva Maia, em que ela teria nascido de um sacrifício dos deuses e, por isso, o ato de sacrificar tornou-se primordial dentro das culturas indígenas. Afinal, dele não só dependia a continuidade da vida, mas também a ordem do Universo – sendo que este seria composto por dualidades: vida-morte, bem-mal, criação-destruição. Com o passar do tempo e com a evolução das sociedades aborígenes, da América Central, se criou a ideia de que o mundo não foi criado uma só vez, mas, sim, várias. E esta nova crença foi divulgada pelos Astecas com a lenda dos “Cinco Sois”, contada através de um calendário solar – atualmente vivemos no quinto. Sendo que só o sacrifício poderia manter a existência do mundo e, pelo medo da morte do quinto Sol, a natureza merece tanto amor, quanto temor. O texto ressalta que todos os mitos e crenças acompanham as sucessivas civilizações aborígenes da América Central, que se findam com a chegada dos espanhóis, mas mantêm seu ciclo cultural. Por conseguinte, o texto apresenta características artísticas específicas desses povos, tanto na suas pinturas, quanto nas suas esculturas e histórias ficcionais. A arte se apresenta de forma plural e representa múltiplas visões, que representam principalmente a cultura popular, refletindo-se na atitude e nas dignidades dos