RESUMO VARIOLA

Varíola e vacina no Brasil no XX: institucionalização da educação sanitária.
Introdução
As doenças transmissíveis assumiram significado importante passa a saúde pública internacional ao longo do século XX., com repercussão nas relações entre os países, principalmente diante da ampliação do contato internacional entre estes e do transito de pessoas e de enfermidades , facilitado pela tecnologia. Entre as doenças contempladas nessas metas internacionais destaca-se a varíola, cuja erradicação mundial foi alcançada no final da década de 1970. Ao longo do século XX, foram formuladas propostas para o controle de doenças transmissíveis e construídos conceitos e terminologias como “extinção”, “eliminação” e “erradicação”. Porem, como ação efetiva contra doenças o termo erradicação somente se consolidou e foi viabilizado a partir da experiência com a varíola, na década 1960, q teve como base as ações de vigilância epidemiológica e de educação sanitária.
Ações de âmbito nacional da década de 1920: Educação, Varíola e Vacinação. A restruturação dos serviços de saúde ocorridas na década de 1920, que criou o departamento nacional de Saúde Pública(DNSP), assim incluindo ações voltadas para a propaganda de educação sanitária, a higiene infantil e a do trabalho, e o combate de doenças venéreas. A restruturação de 1920 incluía, ainda a notificação obrigatória de vinte doenças e envolvia a sociedade , cabendo a qualquer um membro da família, dirigentes de estabelecimento, comerciais, industriais e congêneres, diretores de escolas e repartições publicas, bem como os médicos e enfermeiros, responsáveis pelo acompanhamento desses pacientes, a responsabilidade, sob a penas de multa, e pela notificação às autoridades públicas de saúdes de casos de acometimentos por essas enfermidades. Para a profilaxia da varíola, segundo a mesma legislação, previa-se acordos com as autoridades sanitárias estaduais, a quem competiria à execução das medidas especificas nos portos e zona