resumo uma história da razão
Ficha de leitura e análise da obra µ¶Uma História da Razão¶¶ Referência: CHÂTELET, François. Uma história da Razão: entrevistas com Émile Noël.Prefácio, Jean-Toussaint Desanti; tradução, Lucy Magalhães; revisão Carlos NelsonCoutinho. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.Aluno: Thomaz Erick Masseran ± 1° DiurnoGRR 20115026
1.
Relatório
Pode-se falar em uma invenção da razão. Isso é o que diz François Châtelet. Essa forma de pensamento surgiu na Grécia Clássica, e teve sucesso esplêndido. A razão certamente é muitomais desenvolvida pelos filósofos, mas, segundo Karl Marx, esses agentes nada fazem paratransformar o mundo. Bobagem, na concepção de Châtelet. Para ele, esses estudiosostransformaram o mundo. As idéias acabaram se concretizando e, para visualizar melhor isso, basta lembrarmos a democracia ateniense. µ¶Na democracia, a palavra vai impor-se, e quemdominar a palavra dominará a cidade¶¶ (p. 16), somente isso já mostra o poder dos filósofos.É, portanto, preciso saber argumentar, e aí entram em cena os mestres, que ensinam essadestreza (sofistas que, etimologicamente, quer dizer µ¶intelectual que sabe falar¶¶).O pensamento sofístico poderia ser chamado de progressista, embora na concepção grega nãohaja a idéia de evolução; a sociedade repete sempre o mesmo ciclo. Nisso, enquadra-seSócrates que, a seu modo, é um sofista. Seu trabalho é falar com seus concidadãos, e para issonada cobra. Châtelet levanta uma questão muito interessante acerca dos debates socráticos.Para o antigo filósofo é preciso saber para quê determinado fato serve, o que se quer e o quese pretende, necessita-se saber o µ¶conceito¶¶. Somente depois se pode responder determinada pergunta. Certamente, todo esse tecnicismo de Sócrates o levou à ruína. Passou a ser odiado pelos cidadãos de Atenas, o que acabou o levando à morte. Surge, então, a filosofia platônica.Platão, assim como