Resumo: teorias antropológicas evolucionista
Teorias Antropológicas Evolucionista
Sabemos que antropologia é o estudo do homem como ser biológico, social e cultural, no qual busca respostas para entendermos o que somos a partir do espelho fornecido pelo “outro”. Tudo começa quando um individuo nasce, cresce, e se torna um adulto, no qual chamamos de evolução. A visão evolucionista usava o conceito de “civilização” para classificar, julgar e, posteriormente, justificar o domínio de outros povos. Esta maneira de ver o mundo a partir do conceito civilizacional de superior, ignorando as diferenças em relação aos povos tidos como inferiores, recebe o nome de etnocentrismo, onde um grupo social é o centro de tudo. Os evolucionistas entendiam que os costumes se demarcavam como substância, como finalidade, origem, individualidade e não como um elemento do tecido social, interdependente de seu contexto. De acordo com as formas simbólicas, mentais, intelectuais e artística de vida dos grupos sociais, entende-se que todos os grupos possuem cultura e que cada cultura, está adaptada às condições ambientais de sobrevivência dos grupos sociais que a compartilham, pois nenhuma cultura é superior ou inferior a outra, mas apenas adaptada as condições ambientais reais de vida. A abordagem evolucionista, perde centralidade a dicotomia civilização (babárie), também, deixa de figurar como obrigatória a análise diacrônica da cultura, ou seja, os fenômenos culturais não mais precisam ser situados no eixo da história para terem suas características reconhecida e apreciadas e o costume nativo passa a interessar como um elemento que ao lado de outros, constitui parte de uma outra cultura ou organização social. Assim, podemos dizer que as diferenças se explicam, antes de tudo, pela história cultural de cada grupo, ou seja, a humanidade está determinada a evoluir