resumo Teoria da Arquitetura III
1-Introdução:
Roland Barthes (França, 1915 - 1980) semiólogo e teórico da literatura, desenvolveu em Mitologias uma crítica ideológica e semiológica da linguagem da cultura de massa, operando reflexivamente sobre a naturalidade com que a imprensa, o senso comum e arte tratam a realidade mascarando-a ideologicamente. O mito é abordado como linguagem, pois ao enfocar o mito hoje, procura abordá-lo numa relação triádica entre a natureza , a objetividade do cientista e a subjetividade do escritor
2 - Resumo:
O livro Mitologias dividido em duas partes, a primeira “Mitologias” é constituída por pequenos ensaios em que Barthes , se posiciona com mitólogo buscando tratar da significação de mitos contemporâneos ao explorar cenas da vida cotidiana francesa entre os anos de 1954 a 1956. Já, a segunda parte “O mito , hoje” é subdividido em: O mito é uma fala; O mito como sistema semiológico; A forma e o conceito; A significação; Leitura e decifração do mito; A burguesia como sociedade anônima; O mito é uma fala despolitizada; O mito na esquerda; O mito na direita; Necessidade e limites da mitologia – ensaios teóricos/reflexivos, nos quais são questionadas as relações entre natureza/história.
Aspectos abordados sobre o mito:
· Conceituação de mito;
· Relação mito/semiologia;
· Mito no sistema semiológico;
· Significação;
· Relação mito/literatura.
O mito é uma fala – p131- 133
MITO = Sistema de comunicação historicamente determinado; = Uma fala que não se define pelo objeto de sua mensagem, mas pela maneira como é proferido; = Tem limites formais, mas não substanciais, portanto tudo pode mito porque o universo é infinitamente sugestivo.
O mito como sistema semiológico p. 133-139
p.133 “A semiologia é uma ciências das formas, visto que estuda as significações independentemente de seu conteúdo.”
p. 134-135 -Barthes, enfatiza que a fala mítica é formada por