Resumo Teoria Crítica
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A TEORIA CRITICA
Em 1924, na Alemanha, surge a chamada Teoria Crítica, com o Instituto de Pesquisas Sociais e a formação da Escola de Frankfurt. No âmbito da sociologia alemã, pode-se afirmar que a teoria está baseada numa interpretação de caráter multidisciplinar, uma vez que se utiliza de contribuições filosóficas, históricas, sociais, psicológicas e psicanalíticas. Um grande exemplo é a tentativa de aproximar Marx e Freud nas publicações da Revista de Investigação Sociológica.
A primeira geração que compôs a Escola de Frankfurt era formada por intelectuais esquerdistas, dentre os quais se destacam Theodor Adorno, Max Horkhimer, Walter Benjamin e Herbert Marcuse. Em comum, o pensamento crítico dos filósofos é direcionado aos problemas político-econômicos do chamado “mundo administrado” – expressão criada por Adorno para caracterizar um universo no qual os mecanismos de dominação permitiram o enfraquecimento da subjetividade. Deste modo, temos uma sociedade contemporânea baseada na ideologia do consumo, incapaz de sair da inércia e criar uma oposição critica.
A grande maioria dos pensadores da Escola era judia. Com o crescimento do nazismo e a ascensão de Hitler ao poder, houve perseguições políticas que dividiram o grupo e forçaram a transferência do Instituto de Pesquisas para outros países, estabelecendo-se nas cidades de Nova York e Los Angeles. Seu retorno à Alemanha só viria acontecer por volta de 1950. Após a Segunda Guerra Mundial, a Escola conseguiu, enfim, se institucionalizar. Entretanto, a primeira geração de cientistas já estava dispersa. Este fato pode ser observado na falta de regularidade das pesquisas, tornando a Teoria Critica fragmentada em diversos estudos. Os principais nomes da segunda geração são Jürgen Habermas, Albrecht Wellmer e Karl-Otto Apel.
De acordo com o autor Pecora, cinco são os motivos que dão consistência à Teoria desenvolvida pela