Resumo Tema 8 Alto Forno Usado Na Siderurgia
O Alto-Forno usado na siderurgia: principais partes, princípios de funcionamento e etapas mais importantes de controle. Após um processo longo e histórico surgiu o Alto- Forno, este, foi primeiramente explorado por um povo chamado Hitita, que para obter ferro, faziam um buraco no chão e dentro dele, aqueciam uma mistura de minério e carvão vegetal. Posteriormente, desenvolveu-se um forno semi-enterrado, onde se colocavam camadas de minério de ferro e carvão, neste, o ar era soprado por um fole manual que aumentava a combustão. Já na Europa, no começo do século XIV, os fornos tinham se tornado altos e as condições de insuflação de oxigênio tão aperfeiçoadas, que a temperatura de combustão aumentou muito, permitindo assim que o ferro absorvesse carbono, e finalmente saísse líquido do forno, com isso, surgiu o Alto-Forno e a fundição. O Alto – Forno é dividido em seis partes:
Topo: parte superior por onde o equipamento é carregado e ocorre a coleta de gases.
Goela: zona de pré-aquecimento do material carregado no Alto-Forno.
Cuba: compreende a maior parte do Alto- Forno e nela ocorrem as principais reações entre gás e carga sólida de redução.
Ventre: região acima da rampa, onde os gases se expandem e se distribuem através da zona de coesão.
Rampa: região acima das ventaneiras, onde se tem combustão do coque e a base da zona de coesão.
Cadinho: é a região inferior do Alto-Forno e sua função é coletar o gusa e a escória.
Reações
O Alto-Forno é um reator químico contra-corrente, ou seja, os gases são ascendentes (de baixo para cima) e passam para os sólidos, que descem passando oxigênio para os gases.
Materiais sólidos colocados no Alto-Forno: coque – agente redutor para o processo de redução dos óxidos de ferro; minério de ferro, fundentes, pelota e sínter.
Gases do Alto- Forno: o ar soprado pelas ventaneiras reage com o coque gerando o gás redutor CO e calor, esse ar é soprado a velocidades de 180 a 280 m/s, o que forma uma zona de combustão.