RESUMO SOCIOLOGIA CLÁSSICA PARTE II

As relações estabelecidas pelos indivíduos na sociedade são atribuídas a diversas causas e tais surgem por impulso próprio ou por influências do meio que o mesmo está inserido. Tais analogias provém desde os primeiros momentos da história até os dias atuais e são essas relações que formam o objeto de estudo da sociologia. O senso comum foi algo a ser combatido pelos primeiros sociólogos uma vez que queriam introduzir critérios científicos a realidade social.
A definição de indivíduo não pode ser conceituada de uma única forma, uma vez que, o mesmo possui variações de acordo com culturas e locais. Assim como indivíduo, a individualidade é discorrida de formas distintas na sociedade. A burguesia europeia ressaltou o individualismo, tal como é conhecido atualmente, como traço da sua cultura. Tomazi afirma que o interesse individual é oriundo de proprietários que produziam e comercializavam suas mercadorias, para ele, tal interesse criou uma conjuntura para que a sociedade vivesse de acordo aos interesses individuais dos agentes privados; relata também que a sociologia vem a reagir com o individualismo predominante na Europa capitalista, ou seja, se opunha a ação individual, na qual se baseava grande parte da teoria econômica liberal da época.
Conflitos entre classes sociais, causados pela revolução Industrial, desencadearam crises na área das relações econômicas, fazendo com que estudiosos viessem a propiciar um novo modo de pensamento, para que assim houvesse a reorganização da sociedade, tal, foi chamado de positivismo. O Conde de Saint-Simon, pensador e precursor moderno da sociologia, acreditava que o estado deveria controlar a produção e distribuição dos recursos. Saint-Simon defendeu a classe operária, entretanto defendia uma sociedade desigual, acreditava que cada indivíduo tem distintas funções no sistema industrial, tal doutrina foi chamada de industrialismo, e seus seguidores eram os saint-simonistas.
Assistente de Saint-Simon e adepto a ideias