Resumo sobre o Tapete Persa
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: ESTÉTICA– 2014
DOCENTE: Helena Zoraide Pelacani Almada
DISCENTE: Raquel de Abreu
O tapete mais valioso do mundo
Este trabalho tem como objetivo trazer a tona sobre o tapete persa, não só é valioso pelo seu preço, mas sim pelos detalhes feitos a mão e pelo qualidade do tapete que vem sendo feito a séculos.
Não se sabe quando e onde teve início a arte da tapeçaria. Sabe-se que a confecção de tapetes já existia no Egito dos Faraós e provavelmente era conhecida pelos chineses antigos. Referências encontradas na Bíblia em Êxodo, 35:35, e em Provérbios (‘Adornei meu leito com cobertas de tapeçarias’), e mesmo na Ilíada de Homero, mostram que a tecelagem já era uma atividade da vida cotidiana nos remotos anos 3.000 - 2.000 a.C. Outra evidência surgiu na tumba egípcia de Mehenwetre, administrador da casa real, falecido em cerca de 2.000 a.C.: um afresco nas paredes de sua câmara funerária representa, entre muitas cenas da vida egípcia, mulheres tecendo linho.
O tapete de nós manuais mais antigo que se conhece, foi descoberto numa expedição arqueológica nas montanhas Altai, ao Sul da Sibéria Ocidental. Na escavação de um cômoro (outeiro) de sepultamento real, descobriram um tapete preservado milagrosamente, cuja origem remonta a cerca de 500 a.C. O Tapete Pazyryk, como é chamado, é uma peça delineada e com nós manuais, idêntica a qualquer outra já produzida naquela região. O fato de a peça ter sido produzida com tanta beleza, já naquela época, sugere um longo histórico de confecção de tapetes nas montanhas Altai, entre o Sudoeste da Mongólia e Noroeste na China.
Tapete persa com detalhes florais, animais, com medalhão. Séc. XVI.
Tapete mogol – indiano, do século XVII
Saltando para tempos mais recentes, sabemos que no Extremo e Médio Oriente a tecelagem de tapetes tem sido uma das mais apreciadas artes, por aproximadamente