Resumo sobre o seminário de semiótica
4. A que se refere o signo?
Na quarta parte do primeiro capítulo, estudamos a que se refere o signo e quais suas relações com o objeto. São três os tipos de relação que o signo pode ter com o objeto.
Se a relação do signo com o objeto for de qualidade (quali-signo) então o signo é um Ícone. Ícone representa o objeto por força de semelhança. Se o signo tiver propriedades indicadoras, então o signo é um Índice. Índice é quando a forma (significante) remete ao significado (conceito) levando em consideração a experiência vivida pelo interpretante. O signo em que o significante representa algo abstrato por lei é um Símbolo. Como a bandeira do Brasil por exemplo.
Peirce dividiu os signos icônicos em três níveis: imagem, diagrama e metáfora.
A imagem é uma relação de semelhança com o objeto no nível da aparência. Fotografias de uma praça de um animal representam esses objetos de forma similar. O diagrama representa seu objeto considerando as relações internas e estruturais do mesmo, não no nível das aparências. A planta de uma casa, o mapa de um estado são exemplos de diagramas. A metáfora produz sentidos figurados por meio de comparações implicitas. O leão associado ao Imposto de renda é uma metáfora.
Peirce divide o objeto em objeto imediato e dinâmico. O objeto imediato está dentro do próprio signo, ou a aparência com a qual o signo faz referencia ao seu objeto. Objeto dinâmico é aquilo que se deseja representar. Tomamos como exemplo a foto de uma pessoa. A fotografia é o objeto imediato o objeto dinâmico da foto é a própria